A espiritualidade, particular e intransferível, muitas vezes manifestada na religiosidade, é fundamentalmente à dimensão do humano que norteia nossas escolhas e dá o tom da construção de nossa história. Antes tabu fora do universo religioso ou esotérico, o tema toma força na sociedade, e inesperadamente, instiga debates dentro das empresas. A maneira de viver, a inserção no mundo do trabalho, as atividades produtivas, a escolhas de amigos, a interação do ser humano consigo próprio, com seus círculos sociais e com o planeta passa a ser objeto de reflexão, trazendo o equilíbrio às discussões eminentemente materialistas, herança histórica do ocidente. Felizmente quando o ser humano e as empresas trazem à consciência coletiva a valorização da espiritualidade que reside em cada um de nós e nos conecta uns aos outros, materializamos a possibilidade de estabelecimento de relações sustentáveis que proporcionam equilíbrio e mais felicidade, pessoal e corporativa, no seu conceito mais amplo e profundo.
E a sua busca qual é, o que norteia suas escolhas? No dia a dia da atividade profissional, lugar em que passamos grande parte do tempo, podemos ser agentes multiplicadores de respeito nas relações interpessoais, colaboração, solidariedade e compaixão. Termos consciência da importância do nosso trabalho e de cada uma das pessoas que compõe a cadeia produtiva de nossa empresa, assim como sabermos do impacto e importância social do serviço ou produto final gerado traz uma outra lógica às relações de trabalho. É nos detalhes, em cada ação e interação, em cada intenção que se constrói um ambiente de trabalho que propicia inspiração para criar e crescer individual e coletivamente.
